Como se faz um herói republicano: Joaquim Nabuco e a República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bonafé, Luigi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22232
Resumo: Esta história da memória sobre Joaquim Nabuco busca analisar o processo de sua consagração como herói nacional, em dois tempos. O primeiro se situa entre 1889, quando da Proclamação da República, e 1910, quando sua morte enseja homenagens do novo regime à memória do herói através da promoção de três dias de cerimônias fúnebres oficiais na Capital Federal. O segundo tempo privilegiado na análise gira em torno de 1949, ano do centenário de nascimento de Nabuco. Este segundo tempo é identificado como o momento crucial de afirmação de uma memória que consagra a ênfase sobre a face abolicionista do herói. A partir daí, a análise se desloca de volta para o primeiro tempo do processo de consagração de Nabuco, quando foram produzidos outros olhares sobre a trajetória pública do herói, ora enfatizando sua face de escritor/intelectual, ora privilegiando sua face de diplomata e primeiro embaixador brasileiro. Em cada momento, buscam-se identificar os atores envolvidos na construção de uma memória sobre Joaquim Nabuco, seus interesses e projetos. O argumento central defendido na tese é o de que os diferentes olhares produzidos sobre o herói, em cada um desses momentos, resultaram de alterações nas correlações de forças estabelecidas entre os atores de sua consagração ao longo do tempo