Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
AQUINO, Rodrigo César Abreu de |
Orientador(a): |
VILELA, Mirella Bezerra Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15474
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Resumo: |
O câncer de boca é uma denominação que inclui várias localizações primárias do tumor, nos lábios e na cavidade bucal. É caracterizado como um problema de saúde pública, por apresentar elevadas taxas de morbimortalidade. O estudo teve como objetivo caracterizar os aspectos epidemiológicos da mortalidade por câncer de boca, as implicações para a comunicação humana e o acesso à assistência fonoaudiológica. Foram desenvolvidos três estudos, sendo o primeiro um estudo seccional, e os outros estudos descritivos e retrospectivos. A população de estudo foi constituída pelos óbitos por câncer de boca, notificados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade, em residentes de Olinda. As variáveis estudadas foram: características pessoais, do câncer, do acesso aos serviços de saúde e as alterações da comunicação. Foram identificados 87 óbitos, perfazendo um coeficiente padronizado de 21,5/100.000 habitantes. Houve predomínio dos óbitos entre homens, não casados, em pretos ou pardos, com ocupação não braçal, escolaridade inferior a sete anos de estudo, com localização em faringe e língua. As maiores razões de prevalência foram encontradas entre os homens, em trabalhadores braçais e no câncer de palato. Dos 18 casos de óbito por câncer de boca investigados no domicílio, foram referidas alterações na fala (88,9%), mastigação (83,3%), voz (77,8%), sucção em canudo (72,2%) e audição (27,8%). Na maioria dos casos registra-se a realização de tratamento específico, em 27,8% houve a indicação para fonoaudiologia e destes, todos receberam assistência fonoaudiológica. Para 94,4% dos óbitos, o diagnóstico ocorreu em serviços especializados ou de referência, o tempo entre o diagnóstico e o tratamento se deu, nos 83,3% dos casos, em até 60 dias. Tomando como referência as residências dos óbitos por câncer de boca, a distância média percorrida por esses indivíduos para os locais de diagnóstico foi de 7.364,7 metros e para os locais de tratamento, a distância percorrida foi de aproximadamente 6.987,5 metros. Este estudo possibilitou caracterizar os aspectos epidemiológicos que apresentam as maiores prevalências para a mortalidade por câncer de boca, as funções comunicativas comprometidas e a necessidade de assistência fonoaudiológica, bem como conhecer o itinerário percorrido pelo paciente, levando em consideração a distância e o tempo gasto. |