Donos de gado e gente : fortuna, sociedade e escravidão na segunda metade do século XIX – Limoeiro - Alagoas
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16639 |
Resumo: | A segunda metade do século XIX trouxe uma série de transformação para a sociedade e economia do Brasil. A “questão servil” estava na ordem do dia, ocupando espaço predominante dos debates políticos da época. Ao mesmo tempo, a economia cafeeira do centro-sul crescia, sobrepujando as demais regiões. Essas modificações foram sentidos de diferentes formas nas várias regiões. A nível de Alagoas, o crescimento do algodão, as diversas secas e epidemias e a saída de escravos para outras regiões contribuíram para conformar a sua economia. Tendo como fonte principal inventários post-mortem, objetivamos com este trabalho analisar como essas mutações a nível nacional e local reverberaram na região de Limoeiro, pequena freguesia da também pequena província de Alagoas. Constatamos que, entre 1850 e 1888, a região tinha uma economia dedicando-se, sobretudo, a criação de gado, a produção de alimentos e de algodão, em especial. Pretendemos perceber como a fortuna – no sentido material – era formada naquela região e, em especial, lançando um olhar atento sobre a mão de obra escrava, principal item que formava a fortuna dos indivíduos em análise. |