Caracterização molecular de fungos da Micoteca/UFPE e screening da produção de taxol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ANDRADE, Hortência Farias de
Orientador(a): SILVA, Márcia Vanusa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17081
Resumo: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2030 sejam previstos 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, convivendo com esta doença. No Brasil, as estimativas para o ano de 2012, válidas também para o ano de 2013, apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 novos casos de câncer, reforçando a magnitude do problema do câncer no país. Apesar da inserção de novos fármacos na terapia contra o câncer, vários tumores sólidos ainda não dispõem de tratamento adequado. Assim, é necessária a busca de novas alternativas medicamentosas para melhorar a eficácia do tratamento de doenças neoplásicas avançadas. Uma das principais áreas estudadas atualmente no mundo é a pesquisa de novos medicamentos com propriedades antitumorais. Microorganismos endofíticos podem ser entendidos como aqueles que vivem no interior das plantas, habitando, suas partes aéreas, como folhas e caules sem causar aparentemente nenhum dano a seus hospedeiros e conseguem viver nos tecidos internos das plantas e dispõem de uma riqueza bioquímica ainda não muito bem explorada. Os metabólitos secundários são compostos de baixo peso molecular, produzidos por fungos endofíticos em resposta às condições ambientais. Esses compostos apresentam potencial aplicação como os antibióticos. O objetivo do presente estudo foi avaliar seis gêneros da micoteca/URM quanto à produção do taxol. Os gêneros foram cultivados em meio BD (Batata Dextrose) por 72 horas em temperatura ambiente seguida de filtração a vácuo para extração do DNA. As reações de PCR foram realizadas com iniciadores e condições específicas para a amplificação do gene ITS do rDNA. Os produtos do gene ITS rDNA amplificados foram purificados e sequenciados. Os dados obtidos pelo sequenciamento do gene ITS rDNA foram analisados e comparados, pelo programas BLAST. Após a confirmação foram realizadas fermentações, seguidas da extração do metabólito secundário com acetato de etila. Os extratos foram analisados em Cromatografia em Camada Delgada (CCD) que mostrou um resultado satisfatório quando correlacionada a técnica Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Dessa forma, se faz necessário uma continuidade desse estudo para otimização do processo de fermentação e extração do produto bioativo.