Isolamento de fungos endofíticos de milho (Zea mays)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Silva, Adilson Corrêa da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20231122-100345/
Resumo: Plantas e sementes de milho, variedade Piranão D2, provenientes de dois campos experimentais em Piracicaba - SP, um localizado em Anhembi e o outro em Sertãozinho, foram utilizadas na obtenção de fungos endofíticos. Utilizou-se 150 sementes da safra 1990/91 e 120 plantas inteiras com 52 dias de idade da safra 1991/92 sendo utilizadas sementes, raízes, caules e folhas. Após a esterilização externa, sementes e outras partes das plantas foram seccionadas e colocadas em meio apropriado para o crescimento dos fungos. Os gêneros de fungos de maior incidência foram Penicillium, Aspergillus e Fusarium. Houve uma maior incidência de fungos de raízes, seguindo-se de fungos de sementes, caules e folhas. Alguns gêneros de fungos já haviam sido descritos como endofíticos de milho, porém outros foram descritos pela primeira vez, como Dreschelera, Colletotrichum, Curvularia, Phomopsis, Rhizopus e Syncephalastrum, os quais possivelmente características de regiões tropicais. Visando determinar a ocorrência de metabolitos com poder bactericida, fungos endofíticos do gênero Penicillium foram ensaiados contra bactérias fitopatogênicas ou não. Os resultados indicaram que os isolados da área experimental de Sertãozinho produziram antimicrobianos efetivos contra 5 bactérias analisadas, o mesmo não ocorrendo com fungos isolados na área experimental de Anhembi.