Estudos moleculares no grupo “Orthophytum disjunctum” : um caso de microendemismo em uma porção do nordeste do Brasil
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55042 |
Resumo: | As relações das espécies com seus ancestrais, assim como os limites existentes entre as entidades são alguns dos principais pontos de debate do pensamento biológico. Dado que a especiação nem sempre é acompanhada por mudanças morfológicas conspícuas, os estudos que apresentam abordagens moleculares são capazes de auxiliar na compreensão de espécies consideradas problemáticas quanto a sua delimitação. Bromeliaceae Juss. é uma família de monocotiledôneas, inserida na ordem Poales. Com a maior parte de sua distribuição Neotropical, a família é representada por ervas perenes, com rosetas de eixo curto e, raramente, com caule alongado, com intensa reprodução sexuada. No Brasil, são aceitas 1.387 espécies e 56 gêneros, dos quais 1.187 e 34 gêneros são endêmicos do país. O gênero Orthophytum, da família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae, é endêmico do Brasil, apresenta 54 espécies e ocorre em afloramentos rochosos, com dois principais centros de diversificação (Minas Gerais e Bahia). Sua atual hipótese filogenética postula que os clados se distribuem de maneira biogeográfica. O grupo “Orthophytum disjunctum” é aqui denominado da seguinte forma devido a sobreposição dos caracteres morfológicos e semelhança na distribuição e representado pelos táxons O. disjunctum, O. jabrense, O. atalaiense e O.triunfense. Aqui, propomos a reconstrução parcial da filogenia de Orthophytum incluindo as quatro espécies que compõem o complexo e testamos a delimitação das entidades pertencentes ao grupo “Orthophytum disjunctum”, com base na abordagem GMYC, através de dados moleculares de marcadores plastidiais e nucleares. Os nossos resultados recuperaram as relações de parentesco do grupo e corroboram estudos prévios que indicam o gênero como monofilético contudo, as relações recuperadas para o gênero não se apresentam completamente congruentes com atual hipótese filogenética, de maneira que as relações intraespecíficas, dentro desses clados, não estão bem suportadas e os limites existentes entre as entidades precisam ser melhor investigados. |