Comparação entre a cinesioterapia e os cuidados usuais durante o primeiro período do trabalho de parto de gestantes de alto risco induzidas por misoprostol : um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ALMEIDA, Milene de Oliveira
Orientador(a): OLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49477
Resumo: A indução por misoprostol é uma das formas mais utilizadas na prática clínica nas maternidades quando o objetivo é promover o trabalho de parto. Entretanto, a indução nem sempre progride para um parto vaginal. O acompanhamento fisioterapêutico através da cinesioterapia é uma estratégia que pode ser utilizada nesse período e que apresenta diversos benefícios, contudo o estudo da aplicação da cinesioterapia em mulheres induzidas ainda não é conhecido. Analisar a efetividade da cinesioterapia no trabalho de parto de gestantes induzidas por misoprostol quanto à realização de partos vaginais quando comparado ao grupo de cuidados usuais. Trata- se de um ensaio clínico realizado na Maternidade do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba HULW no período de janeiro a dezembro de 2021 com gestantes induzidas farmacologicamente por misoprostol (25μg, via vaginal). As gestantes foram randomizadas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI): gestantes induzidas que realizaram cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto; Grupo Controle (GC): gestantes induzidas que não tiveram o acompanhamento fisioterapêutico na fase ativa do trabalho de parto. As variáveis estudadas foram: parto vaginal (desfecho primário), tempo de indução, duração da fase ativa de trabalho de parto, duração do período expulsivo de trabalho de parto, número de doses de misoprostol, nível de dor, laceração grau 3 ou 4 e Apgar de 5o minuto (desfechos secundários). Os dados foram coletados através de fichas de coletas pré- estabelecidas e posteriormente analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 20.0) para realização de testes estatísticos. A amostra de gestantes do grupo intervenção obtiveram um maior quantitativo de partos vaginais (p=0,016). Já as variáveis tempo de indução, duração da fase ativa e período expulsivo, nível de dor, presença de laceração, Apgar e peso fetal não tiveram diferença entre os grupos. A cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto de mulheres induzidas por misoprostol foi efetiva para a realização de mais partos vaginais apesar de não demonstrar diferença nas demais variáveis estudadas.