Efeito da estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia na mobilidade funcional de idosos sedentários
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Gerontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42315 |
Resumo: | A Estimulação Auditiva Rítmica (EAR) tem despertado o interesse pelos efeitos positivos durante o envelhecimento sobre os declínios da mobilidade. Objetivos: Avaliar os efeitos de um treinamento com estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia sobre a mobilidade funcional em idosos sedentários. Métodos: Trata-se de um clínico randomizado, controlado, duplo cego, em que os idosos foram alocados em três grupos: controle (GC), estimulação auditiva rítmica associado à fisioterapia (EAR) e fisioterapia (FT). Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos. Os participantes foram submetidos a cinco testes de avaliação dinâmica para coleta das variáveis correspondentes a mensuração da mobilidade funcional nos idosos. Os grupos EAR e FT foram submetidos a 12 sessões com o protocolo da fisioterapia (três vezes por semana, 40 min/sessão). Ao grupo EAR eram acrescidos a estimulação auditiva rítmica com música (10-20 min/sessão), fornecidos pelo aplicativo ParkinSONS®. Para a análise dos dados, foi utilizada a ANOVA two-way com medidas repetidas para comparação entre os grupos e o tempo, com o post hoc de Tukey. O tamanho do efeito das intervenções também foi calculado. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. Resultados: Não foi encontrada diferença significativa na comparação entre os grupos. Na análise pareada, observou-se que o grupo EAR apresentou resultados significativos e tamanho do efeito benéfico com aumento da velocidade (p=0,0001), redução do tempo (p=0,001) e do número de passos (p=0,0007), redução nos valores do TUG (p=0,0001), aumento do deslocamento no TAF (p=0,0001), melhora dos escores no TUG-ABS (p=0,003) e PAP (p=0,0001). Conclusão: Verificou-se um efeito positivo do uso da EAR associada à fisioterapia sobre mobilidade funcional de idosos sedentários, repercutindo sobre os parâmetros espaços-temporais, o risco de quedas e a execução de atividades funcionais. |