Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
AZEVEDO, Izaura Muniz |
Orientador(a): |
CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40400
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Resumo: |
A Estimulação auditiva rítmica (EAR) tem despertado interesse pelos efeitos na área neurológica. A doença de Parkinson (DP) acarreta disfunções importantes que repercutem negativamente sobre a mobilidade e atividades de vida diária (AVD’S). O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da EAR com música sobre a mobilidade funcional e as AVD’S de idosos com DP. Tratou-se de um Ensaio clínico randomizado controlado, simples cego. Os sujeitos foram recrutados no Programa Pró-Parkinson do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a intervenção realizada no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital. A amostra foi composta por 14 sujeitos, 07 no grupo experimental e 07 no grupo controle. Para a intervenção foi desenvolvido um aplicativo de EAR com música para dispositivo móvel. O grupo experimental foi submetido à 10 sessões de fisioterapia motora associada à EAR com música, duas vezes por semana e o grupo controle à fisioterapia motora exclusivamente. Antes e após a intervenção, foram avaliadas a mobilidade e as AVD’s. Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Na análise pareada, observou-se que o grupo experimental apresentou redução significativa do TUG (p= 0,004), redução total do escore de todos pacientes no TM estático, melhora em todos os itens do PAP, ganho no TAF, redução significativa no TM dinâmico (p= 0,0001), aumento da velocidade e redução do tempo. Os resultados devem ser interpretados com cautela, entretanto é possível sugerir que a EAR com música favoreceu a mobilidade funcional e repercutiu positivamente sobre o perfil de atividades e participação dos pacientes da amostra. |