Reflexões em torno da criação de arquivos memoriais: o acervo do exílio de Miguel Arraes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CUNHA, Maria Falcão Soares da
Orientador(a): OLIVEIRA, Maria Cristina Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16950
Resumo: Esta dissertação pretende realizar uma reflexão acerca do papel do arquivista, na construção de lugares de memória, partindo das mudanças ocorridas no uso e produção da informação. Para tal, partimos da análise da construção social da memória, a partir do acervo produzido pelo ex-governador do Estado de Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar, durante o período no qual esteve exilado na Argélia (1965-1979). Através de pesquisa exploratória e bibliográfica, objetiva-se compreender e caracterizar a trajetória de um arquivo, o qual nasceu com propósito de servir como acervo corrente (de uso imediato e específico) e, com o tempo, tornou-se lugar de memória. Hoje, 49 anos após seu surgimento, o acervo analisado é uma fonte de memória pessoal e política, que retrata parte da história coletiva e social do país. Buscamos caracterizar a documentação que forma a Série Exílio, custodiada pelo Instituto Miguel Arraes (IMA), possibilitando a reconstrução da representação das informações ali contidas.