Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MONTE, Flávia Thuane Duarte do |
Orientador(a): |
BEZERRA, Ranilson de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17522
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Resumo: |
O colágeno é a proteína fibrosa de origem animal mais abundante, que representa 30% de proteína total e 6% em peso no corpo humano. A pele e os ossos de bovinos e suínos geralmente são as principais fontes de colágeno e gelatina. No entanto, devido ao risco de transferência de zoonoses, existe uma necessidade de obtenção desta proteína por meio de outras fontes. A pescada amarela (Cynoscion acoupa) é um importante representante da pesca nacional e possui grande valor comercial. O objetivo deste estudo foi utilizar resíduos do processamento de pescada amarela para obter colágeno e sugerir sua utilização como fonte alternativa para o colágeno mamífero. Colágeno pepsino solúvel (PSC) foi isolado a partir de escamas de pescada amarela e caracterizado com sucesso. O rendimento da extração de PSC foi de 8,3% (baseado no peso seco). A SDS-PAGE (7,5%) mostrou que o padrão de bandas do PSC consistiu de uma cadeia α1 e α2 na proporção de 2:1, bem como cadeias β e γ, sendo caracterizado como colágeno do tipo I. O espectro de absorção ultravioleta (UV) mostrou uma máxima absorção em 222 nm. PSC foi solúvel na faixa de pH de 1 à 4, com a máxima solubilidade em pH 1. O colágeno também demonstrou maior solubilidade na faixa de concentração de 0 à 2% (w/v) de NaCl. A temperatura máxima de transição (Tmax) para PSC foi de 30,4°C, tal como determinado por calorimetria exploratória diferencial (DSC). Os resultados obtidos neste estudo indicam a possibilidade do uso de escamas de pescada amarela como uma fonte de colágeno do tipo I, com grande potencial para aplicações biotecnológicas. |