Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
REIS, Ane Beatriz dos Santos |
Orientador(a): |
AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52365
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Resumo: |
Território distante das grandes cidades, a Comunidade Quilombola de Conceição das Crioulas, no sertão pernambucano foi um local de encontros e partilhas de/com mulheres. Com escutas e leituras atentas às histórias e imagens, aquelas que muitas vezes não aparecem nos livros ou nas histórias ditas oficiais. Aprendizado com mulheres quilombolas, artesãs, educadoras, principais transmissoras das histórias e imagens das(os) suas/seus antepassadas(os), que são histórias do Brasil, histórias e imagens da arte brasileira. Histórias no plural porque, como nos afirma Durand (1996) e Adichie (2019), não há apenas uma história a ser contada, mas diversas histórias e diferentes narradoras/es. Neste sentido, a pesquisa busca compreender as imagens das mulheres, nos processos de reconhecimento de si, nas histórias da Comunidade Quilombola de Conceição das Crioulas. Para isto foram realizadas rodas de conversa com mulheres quilombolas da comunidade, ouvindo suas histórias e conhecendo as imagens que as povoam. A análise dessas histórias e imagens foi realizada a partir da Mitocrítica, metodologia baseada nos fundamentos teóricos do Imaginário e sistematizada pelo filósofo e antropólogo Gilbert Durand. O mito de origem, a chegada ao território das seis mulheres crioulas, é a história que conduziu a pesquisa à busca pelas histórias e imagens do feminino na comunidade quilombola. |