Dose coclear de radiação e declínio da função auditiva em pacientes com schwannoma vestibular submetidos a radiocirurgia

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: CAVALCANTI, Gabriela Silva Teixeira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
• Palavras-chave em Português: Neuroma Acústico; Radiocirurgia; Doses de Radiação; Cóclea; Perda Auditiva; Revisão Sistemática
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47024

A radiocirurgia estereotáxica está entre as modalidades terapêuticas para pacientes portadores de schwannoma vestibular. Consiste em administrar uma dose única de radiação, que deve ser distribuída em toda a superfície tumoral, com gradiente de queda acentuado na periferia para poupar as estruturas nobres adjacentes dos efeitos deletérios da radiação. Apesar disso, pode ocorrer com frequência significativa, declínio tardio e progressivo da função auditiva, e a irradiação dos componentes internos da cóclea tem sido um dos fatores investigados nesse processo. O objetivo do estudo foi determinar se a dose coclear de radiação seria risco para declínio da função auditiva em pacientes com schwannoma vestibular tratados com radiocirurgia. Foi realizada revisão sistemática da literatura nas bases de dados dados MEDLINE/ PubMed, EMBASE, Web of Science, LILACS/ BVS, Cochrane Library, além da literatura cinzenta, sem restrição de ano de publicação ou idioma. Poderiam ser incluídos estudos que preenchessem os seguintes critérios: (1) população: adultos de ambos os sexos submetidos à radiocirurgia para tratamento de schwannoma vestibular; (2) exposição: radiação coclear (3) desfecho: declínio da função auditiva; (4) tipo de estudo: coorte. Dois revisores independentes conduziram todo o processo da revisão. O número de registro no PROSPERO foi CRD42020206128. Dos 333 artigos identificados nas buscas, sete foram incluídos após aplicação dos critérios de elegibilidade. Não houve padronização quanto à forma de aferir a exposição ou o desfecho nos estudos incluídos, e a maioria dos estudos não apresentou dados suficientes que viabilizassem a realização de metanálise. Não foi possível determinar um ponto de corte para definição de alta dose coclear que represente fator de risco para declínio da função auditiva.