Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
LUCAS, Lívia de Oliveira e |
Orientador(a): |
Lourdeau, Antoine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17181
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Resumo: |
O quadro geral descrito para as indústrias líticas brasileiras sugerem que durante o período da transição Pleistoceno-Holoceno e Holoceno médio, momento onde se verifica um aumento considerável no número de sítios arqueológicos em todo o Brasil, as indústrias líticas sofreram mudanças importantes. Essas diferenças são quase sempre ressaltadas devido a ausência nas indústria do Holoceno médio, das peças façonadas unifacialmente do Tecno-complexo Itaparica. Os outros elementos técnicos dessas indústrias são pouco descritos. No sudeste do Piauí, o sítio Toca do João Leite mostrou-se particularmente interessante para abordar esse assunto. A sequência estratigráfica desse sítio mostrou a presença de quatro conjuntos arqueo-estratigráficos, que aliados a datações indicam ocupações que vão dos 10.800 anos BP a 1.330 anos BP. O estudo das indústrias líticas de dois desses conjuntos arqueo-estratigráficos, a partir de uma abordagem tecno-funcional que permite um conhecimento global (modos de produção e funcionamento dos objetos) do sistema técnico, permitiu observar que uma ruptura técnica profunda ocorreu. E ainda, que essas indústrias partilham características técnicas comuns com outras indústrias da região Nordeste e do Planalto Central do Brasil. |