Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
LOPES, Zilurdes Fonseca |
Orientador(a): |
GALVÍNCIO, Josiclêda Dominciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11134
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Resumo: |
A mudança hidroclimática tem sido analisada por diferentes pesquisadores no mundo levando em consideração a variação climática, fatores antrópicos e características físicas da bacia hidrográfica. Este estudo teve como objetivo detectar tendência e modos oscilatórios dominantes nas séries de precipitação e vazão na bacia do rio São Francisco e também verificar se a ação antrópica pode transformar a forçante atmosférica sobre a precipitação e vazão a fim de verificar se há mudanças hidroclimática na bacia. Os componentes de tendências e modos oscilatórios que compõem o sinal da série de precipitação e vazão foram extraídos por meio da técnica de Análise Espectral Singular. A Análise de Componentes Principais foi utilizada para regionalizar as séries de precipitação e vazão. Na parte alta da bacia observou-se tendência de aumento de precipitação enquanto que o Médio e Submédio São Francisco indicaram tendência decrescente nos dados de precipitação. Os modos oscilatórios da escala intrasazonal são os principais que causam precipitação no Médio São Francisco, no entanto essa escala foi dominada pela escala interanual e decadal. Na parte alta da bacia, foram observadas oscilações frequentes de modo de 12, 6, 18 e 24 meses como parte do sinal da dinâmica base. O Submédio São Francisco apresentou como principais modos oscilatórios, depois do modo de doze meses, os de três a sete anos e também aqueles de escala temporal decadal. Os modos oscilatórios detectados nas séries de vazão foram aqueles da escala intrasazonal, interanual e decadal em todas as regiões da bacia. Quanto à regionalização, a bacia foi regionalizada em cinco regiões. Três regiões foram formadas por características comuns devido a fatores atmosféricos e uma região, composta apenas por postos de vazão com características de ação antrópica, nos municípios. Em geral, não foi observado mudança de regime de precipitação nas regiões do rio São Francisco. Quanto a vazão, percebeu-se decréscimos nos dados fluviométricos, principalmente após a década de 80, nas regiões do Médio, Submédio e Baixo São Francisco. |