O estranhamento na arte da Oficina Guaianases (1974-1995)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: NOGUEIRA, Antônio Henrique Silva
Orientador(a): PORTO FILHO, Gentil Alfredo Magalhães Duque
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13948
Resumo: Esta pesquisa pretende sistematizar a teoria sobre a técnica de estranhamento nas artes visuais, conceito vago e abrangente, pouco abordado por teóricos e autores. Considerando o fato de que o estranhamento não é algo exclusivo das artes visuais ou do design, porém vem sendo bastante utilizado de várias maneiras em diversas áreas afins. Em sua essência, o estranhamento está presente no inconsciente das pessoas, em situações cotidianas da vida e no imaginário coletivo. No entanto, para se obter uma compreensão ampla sobre esse assunto, é preciso transcender a teoria em algum segmento isolado do conhecimento e ir mais a fundo em outras áreas, de maneira interdisciplinar. Para isso, esta pesquisa se utiliza de conceitos provenientes da teoria da literatura, como a singularização do Objeto (CHKLOVSKI, 1917) e o conceito de atualização (MUKAROVSKY, 1967). Vale-se, também, da psicanálise a partir do conceito do inquietante (FREUD, 1919). Teoricamente, algumas questões acerca dos estilos artísticos cubismo, dadá, surrealismo e a arte contemporânea serão vistas, considerando-os como exemplos empíricos referentes ao uso da técnica de estranhamento. Toda essa abordagem tem como objetivo criar o referencial teórico necessário para análise das gravuras do acervo de um dos principais movimentos artísticos de Pernambuco: a Oficina Guaianases (1974-1995). Sendo assim, as análises serão realizadas através de dois métodos tradicionais, a Iconologia (PANOFSKY, 1955) e a Sintaxe da Linguagem Visual (DONDIS, 1973), a fim de obter resultados mais completos sobre o assunto.