Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
NOGUEIRA, Antônio Henrique Silva |
Orientador(a): |
PORTO FILHO, Gentil Alfredo Magalhães Duque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13948
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende sistematizar a teoria sobre a técnica de estranhamento nas artes visuais, conceito vago e abrangente, pouco abordado por teóricos e autores. Considerando o fato de que o estranhamento não é algo exclusivo das artes visuais ou do design, porém vem sendo bastante utilizado de várias maneiras em diversas áreas afins. Em sua essência, o estranhamento está presente no inconsciente das pessoas, em situações cotidianas da vida e no imaginário coletivo. No entanto, para se obter uma compreensão ampla sobre esse assunto, é preciso transcender a teoria em algum segmento isolado do conhecimento e ir mais a fundo em outras áreas, de maneira interdisciplinar. Para isso, esta pesquisa se utiliza de conceitos provenientes da teoria da literatura, como a singularização do Objeto (CHKLOVSKI, 1917) e o conceito de atualização (MUKAROVSKY, 1967). Vale-se, também, da psicanálise a partir do conceito do inquietante (FREUD, 1919). Teoricamente, algumas questões acerca dos estilos artísticos cubismo, dadá, surrealismo e a arte contemporânea serão vistas, considerando-os como exemplos empíricos referentes ao uso da técnica de estranhamento. Toda essa abordagem tem como objetivo criar o referencial teórico necessário para análise das gravuras do acervo de um dos principais movimentos artísticos de Pernambuco: a Oficina Guaianases (1974-1995). Sendo assim, as análises serão realizadas através de dois métodos tradicionais, a Iconologia (PANOFSKY, 1955) e a Sintaxe da Linguagem Visual (DONDIS, 1973), a fim de obter resultados mais completos sobre o assunto. |