A lógica psicossocial da prisão : aproximações entre sintaxe espacial e psicologia no espaço penal brasileiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37822 |
Resumo: | Esta dissertação investiga as propriedades socioespaciais de edifícios prisionais brasileiros contemporâneos e propõe uma análise psicossocial do espaço projetado desses mesmos objetos arquitetônicos. O tema da Arquitetura prisional é posto em evidência de modo a relacionar seus aspectos físicos, sociais e simbólicos; questionar o desempenho do espaço penal, enquanto instância de apoio ao propósito da ressocialização; e discutir sua função social, como promotora de bem-estar e justiça sociais. Para analisar os aspectos citados, lança-se mão do instrumental teórico e analítico da Sintaxe espacial e da teoria da Psicologia – esta aqui representada pela Psicologia Social e pela Psicologia Ambiental. Por compreender que o edifício é um fato social e que o espaço por ele conformado guarda relação com o comportamento social humano, o estudo visa coadunar as teorias citadas no intuito de explicar como a configuração espacial de instituições penais tenderia a operar seu cotidiano e influenciar as rotinas em suas dependências, sobretudo na condição da pessoa presa. Ao evidenciar as particularidades de um sistema espacial, busca-se apreender sua correlação com um sistema de regras sociais e com um possível sistema de ordem simbólica. No contexto em que se inserem, os estudos sintáticos realizados com quatro modelos arquitetônicos confirmaram as prerrogativas textuais para o edifício prisional e revelaram atributos de cunho socioespacial e subjetivo operando em conflito com a finalidade da reintegração social por meio da pena de prisão. |