Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
de Souza Neves, Carla |
Orientador(a): |
Muniz de Albuquerque, Miracy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2912
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Resumo: |
Euclea natalensis A. DC. pertence a família Ebenaceae e é encontrada na África Austral desde o Quênia e República Democrática do Congo até a África do Sul. Esta planta destaca-se popularmente pela pronunciada ação antibacteriana ao impedir a formação da placa bacteriana e antiinflamatória de seus metabólitos secundários, principalmente as naftoquinonas. Em revisão de literatura, constatou-se a carência de informações detalhadas para a área odontológica. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana frente a microrganismos patogênicos para a cavidade oral e determinar a toxicidade aguda do extrato bruto etanólico da raiz de Euclea natalensis. Diante deste relato foi utilizado método de microdiluição em caldo Mueller Hinton para a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) frente aos seguintes microrganismos Streptococcus agalactiae, Streptococcus mutans, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus, Porphyromonas gingivalis e algumas cepas de Candida albicans obtidas do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e Depto. de Antibióticos da UFPE e teste de toxicidade aguda. Na análise microbiológica, os resultados foram satisfatórios comparando com a clorexidina frente aos microrganismos ensaiados. Desta forma, foi observado que o extrato bruto das raízes de Euclea natalensis A.DC. possui atividade antimicrobiana possivelmente correlacionada a presença de naftoquinonas. Para o ensaio de toxicidade aguda por via oral em Ratos Wistar, realizado pelo método de Trevan (1927), foi administrada uma dose de 4mL de 6/6 horas, numa concentração de 5g/Kg, aos animais durante 24 horas e posteriormente foram observados em relação ao comportamento, consumo de água e alimento. Foi observado que os animais não apresentaram sinais clínicos de toxicidade, nem alteração no consumo de água e ração. Dessa forma conclui-se que o extrato bruto de Euclea natalensis A.DC. apresentou atividade antimicrobiana frente aos microorganismos testados e não possui toxicidade aguda |