Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Lúcia Cristiane Leite de |
Orientador(a): |
VALENÇA, Marcelo Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20052
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Resumo: |
7RESUMOIntrodução:Há um crescenteaumento do número de pessoas idosas em todo o mundo. As publicações nessa faixa etária são poucas e divergentes, principalmente em uma faixa etária mais avançada. A avaliação das queixas neurológicas do idoso é um desafio, e a cefaleia nos idosos é objetode muitas controvérsias quanto à prevalência eaincidência. O objetivo deste estudo foi caracterizar as queixas de cefaleia nesse grupo etário, dividir por faixas etárias, analisar a prevalência em ambulatório especializado de geriatria e avaliar se háinterferência na funcionalidade e nas associações com as múltiplas patologias.Metodologia:Foram atendidos 3.035 pacientes, em quatro cidades distintas. Foi questionado a todos eles se tinham cefaleia. Se afirmativo,eram submetidos a uma entrevista específica para a caracterização da cefaleia e das doenças que os acompanhavam. Estavam incluídos nesse estudo os pacientes com demêncialeve a moderada.Resultados:Dos 3035 pacientes, 100 (3,29%) referiam cefaleia atual. Houve prevalência do gênero feminino(9:1). “Esquecimento” é a queixa mais frequente, seguida de “dor”, em consultório geriátrico. A cefaleia é pouco referida, tornando-se frequente quando se faz o interrogatório dirigido. Muitas vezes,os idosos não relatam por achar que quem trata de cefaleia é o neurologista ou,como parece, por não interferir com muita frequência nas atividades de vida diária. Portanto,na funcionalidade, elesqueixam-se pouco, modificando os dados estatísticos.A prevalência de cefaleia foi de 3,29%. Das cefaleias primárias,a do tipo tensional foi a mais frequente nesses pacientes,62,0%, seguida por migrânea 12,0% e migrânea crônica transformada 16,0% e a neuralgia trigeminal 4,0%, das cefaléias secundárias, cervicogênica 4,0% e cefaléia da apneia do sono 2,0% foram as mais frequentes, a cefaléia pós-herpética predominou no grupo acima de 80 anos, com 1,0%. As afecçõesmais freqüentes associadas são depressão,70%; ansiedade,50%;hipertensão arterial sistêmica,59%; osteo-artrose,39% e demência 21%; asdoenças cardíacas predominaram na faixa etária de 75 a 80 anosem 24%.Conclusão:Dor é um sintoma que não pode ser negligenciado, aceitá-la como fazendo parte do envelhecimento não é uma boa prática médica. A cefaleia é uma das causas de dor no idoso,que também interfere na sua qualidade de vida, apesar de apresentar um declínio com o avançar da idade. A observância dos critérios da ICHD-II possibilita o preciso diagnóstico em 80% dos casos de cefaléia, pelos clínicos. O tratamento correto depende da etiologiasecundária, e isso é válido para todo tipo deafecção. O idoso com cefaleia de início recente necessita de uma abordagem sistemática para pesquisar causas subjacentes, embora uma grande maioria seja de causa benigna, as cefaleias secundárias devem ser excluídas. |