Extrato de flores de Moringa oleifera: atividade larvicida e efeito sobre tripsina e acetilcolinesterase de larvas de Aedes aegypti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Viana Pontual, Emmanuel
Orientador(a): Maria Guedes Paiva, Patrícia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1663
Resumo: Dengue é uma arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti e o controle do mosquito é fundamental para reduzir a propagação da doença. As larvas de A. aegypti têm desenvolvido resistência a inseticidas organofosforados. O uso de compostos naturais que promovam mortalidade pode evitar a emergência de larvas resistentes, devido à rotatividade dos inseticidas. Este trabalho relata a atividade larvicida (CL50 de 0.925%, p/v) do extrato de flores de Moringa oleifera sobre o quarto instar larval (L4) de A. aegypti. Inibidor de tripsina de natureza protéica (MoFTI, 169,9 kDa, Ki: 0,38 nM), triterpeno (β-amirina), esteróide (β- sitosterol) e flavonóides (kaempferol e quercetina) foram detectados no extrato; lectina não foi detectada. Tripsina do extrato do intestino de L4 foi inibida por MoFTI (Ki: 0,6 nM); entretanto, a atividade de acetilcolinesterase (AChE) do extrato de L4 inteiras não foi alterada. Ensaio em condições in vivo mostrou que a atividade de tripsina do intestino de L4 tratadas com o extrato de flores de M. oleifera diminuiu ao longo do tempo (0 a 1440 min) e foi fortemente inibida (98,6 %) após 310 min de incubação; a atividade de AChE do extrato de L4 inteiras não foi afetada neste período. O estudo aponta o extrato de flores de M. oleifera como uma ferramenta biodegradável para o controle de larvas de A. aegypti e sugere que o mecanismo larvicida envolve a inibição da tripsina do intestino das L4 por MoFTI