Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Soares Coelho, Juliene |
Orientador(a): |
Cassandra Breitenbach Barroso Coelho, Luana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1847
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Resumo: |
Sementes de Moringa oleifera têm sido freqüentemente usadas como coagulante para o tratamento de água no Nordeste do Brasil, local com alta incidência de dengue. Lectinas constituem um grupo de proteínas heterogêneas capazes de reconhecer e ligar reversivelmente carboidratos e glicoproteínas. Inibidores de protease impedem a atividade enzimática pela formação de complexos estáveis com tripsina e/ou quimotripsina. Lectinas e inibidores de tripsina com atividade inseticida têm sido descritos. O objetivo deste trabalho foi avaliar na água tratada com sementes de M. oleifera, a partir das atividades hemaglutinante (AH), inibidora de tripsina e larvicida. Água destilada foi tratada com 1, 3, 6 ou 15 sementes de M. oleifera (MoW). Ensaio para lectina usou eritrócitos de coelho. MoW foi avaliada para atividade inibidora de tripsina usando N-α-benzoil-DL-arginil-ρ-nitroanilida (BAPNA). Bioensaio larvicida foi feito usando larvas do vetor da dengue, Aedes aegypti. Desenvolvimento, mortalidade e aspectos morfológicos das larvas foram analisados. MoW contém AH e não foi capaz de inibir tripsina. Redução significante do desenvolvimento larval foi observado após 24, 48 e 72 h de incubação com MoW. Larvas no 4º estádio (L4) foram detectadas somente no controle, MoW1 e MoW3. Significante (p<0. 0001) taxa de mortalidade foi detectada na preparação lectínica mais ativa, MoW15 (45%). Diferenças morfológicas nas larvas em L4 incubadas com MoW1 foram observadas quando comparadas ao controle por microscopia ótica invertida. Os resultados obtidos sugerem a avaliação das sementes de M. oleifera para o controle do vetor da dengue. A presença de AH na preparação ativa sobre as larvas do A. aegypti pode indicar o envolvimento de lectina no efeito larvicida de MoW |