Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Thaysa Walléria de Aragão |
Orientador(a): |
MARTINS, Danyelly Bruneska Gondim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39906
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Resumo: |
As doenças cardíacas congênitas (DCC) lideram as anormalidades fetais, e pacientes com DCC apresentam mais chances de desenvolver síndrome metabólica (SMet). Alterações de genes relacionados ao estresse oxidativo, como eNOS e NRF2, estão associadas a vários componentes da SMet. As sirtuínas (SIRT), família de sete isoformas (SIRT1-SIRT7) também envolvidas em processos oxidativos, podem ter efeito protetor ou prejudicial. Síndrome de Down (SD) é a anormalidade cromossômica autossômica mais frequentemente associada às DCC, representando um dos principais fenótipos da SD na primeira infância. Além disso, indivíduos com SD têm mais chances de desenvolver SMet, mas não está claro o papel de moléculas relacionadas ao estresse oxidativo em pacientes com DCC/SD. OBJETIVO: Avaliar a expressão dos genes SIRT1, SIRT2, SIRT3, SIRT4, SIRT5, SIRT6, SIRT7, eNOS e NRF2 em pacientes com cardiopatias congênitas e síndrome de Down, correlacionando-a com a possibilidade de desenvolvimento de síndrome metabólica. METODOLOGIA: Foram avaliados 40 indivíduos divididos em 4 grupos: 5 pacientes com DCC, 20 pacientes com DCC/SD, 11 pacientes com SD e 4 pacientes saudáveis. Os níveis de expressão dos genes eNOS, NRF2, SIRT1-7 foram avaliados através de PCR em tempo real, e os resultados foram correlacionados aos dados clínicos. RESULTADOS: Defeito do septo atrioventricular e defeito do septo ventricular foram as DCC mais frequentes nos pacientes avaliados (com SD e sem SD), apresentando 28,85% cada - seguidos por canal arterial persistente (23,08%) e defeito do septo atrial (9,61%). Os genes SIRT2, SIRT4, eNOS e NRF2 se apresentaram down regulated nos grupos avaliados, enquanto SIRT5 se mostrou up regulated. Nas análises da SIRT1, 60% dos pacientes com DCC/SD se apresentou up regulated, enquanto nas análises de SIRT3, 75% estava down regulated. Não foi detectada expressão das SIRT6 e SIRT7. Entre as sirtuínas mitocondriais SIRT4 e SIRT5, houve uma correlação regular positiva. Entre os genes NRF2 e SIRT1 e entre NRF2 e SIRT5 foram encontradas correlações regulares positivas. Quando avaliada a expressão e idade dos pacientes, eNOS e SIRT3 apresentaram correlações regulares. Demais genes apresentaram fraca correlação. CONCLUSÃO: A diminuição de SIRT1 e SIRT2 pode contribuir para o estresse oxidativo em pacientes com DCC. SIRT3 e SIRT4 parecem estar mais relacionadas a indivíduos com SD do que com DCC. SIRT5 aumentada pode representar um mecanismo protetor contra eventos oxidativos e desenvolvimento de SMet. Houve uma baixa expressão de eNOS e NRF2. Condições que levam ao aumento de estresse oxidativo podem aumentar as chances de desenvolvimento de SMet em pacientes com DCC. |