Diferenciação entre esteatose e esteatohepatite não-alcoólica através da metabonômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CARDOZO, Moara Maria Silva
Orientador(a): LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31382
Resumo: A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é a causa mais comum de Doença Hepática Crônica nos países ocidentais e há interesse crescente em métodos não invasivos para seu diagnóstico. A metabonômica pode ser definida como a medida quantitativa da resposta metabólica dinâmica dos sistemas vivos à estímulos fisiopatológicos ou modificações genéticas e pode ser uma boa opção para classificação da DHGNA de acordo com sua apresentação/gravidade. Nosso objetivo foi diferenciar os pacientes com esteatose (EH) dos que tem esteatohepatite não-alcoólica (EHNA) usando a espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear H¹ (RMN¹H) para análise metabonômica de amostras de soro de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Pacientes no intra-operatório de Cirurgia Bariátrica foram submetidos à biópsia hepática e coleta de amostra de sangue para análise metabonômica. A DHGNA foi classificada em Esteatose Hepática (EH) e Esteatohepatite não-alcoólica (EHNA). Os espectros de RMN¹H dos dois grupos (esteatose e esteatohepatite) foram comparados e através de análise estatística multivariada no software Matlab 2015b realizou-se a classificação das amostras. Foram incluídos 39 pacientes, sendo 31 (80%) com esteatose e 8 (20%) com esteatohepatite. Para o diagnóstico de esteatohepatite, a análise metabonômica apresentou acurácia, sensibilidade e especificidade iguais a 81,1%, 71,4% e 83,3%, respectivamente. A análise metabonômica utilizando a espectroscopia de RMN¹H foi capaz de diferenciar pacientes com esteatose dos que tem esteatohepatite não-alcoólica com boa acurácia.