Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
FARIAS, Gabriella Maria de Brito |
| Orientador(a): |
MARÇAL, Márcio Alves |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ergonomia
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32517
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Resumo: |
As características do ambiente de trabalho podem favorecer a ocorrência de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho comprometendo a produtividade e segurança do trabalhador. A ergonomia é um dos principais instrumentos utilizados na detecção de fatores de riscos e na prevenção de algumas patologias no trabalho, utilizando conhecimentos científicos relacionados ao ser humano e ao seu ambiente de trabalho, no intuito de diminuir as condições de riscos e eventuais prejuízos aos profissionais. Os trabalhadores da área da saúde também são acometidos por estes distúrbios, principalmente aqueles que lidam diretamente com o paciente. Nesse escopo de profissionais, encontram-se os maqueiros. Eles são os principais responsáveis pelo transporte e pela mobilização de pacientes dentro do hospital e este é exposto constantemente a situações que podem levar ao adoecimento do sistema musculoesquelético. O objetivo deste trabalho foi de analisar os riscos ergonômicos a que estes profissionais são expostos, a prevalência de Desconforto Osteomuscular Relacionado ao Trabalho nesta população e correlaciona-los com a Termografia Infravermelha. Para isto, foram utilizadas como ferramentas: Questionário Nórdico Musculoesquelético Padronizado para análise dos sintomas musculoesqueléticos; o REBA (Rapid Entire Body Assessment), a avaliação do manuseio de carga e a Análise antropométrica do Posto de Trabalho para avaliação biomecânica da atividade; e a Termografia Infravermelha como técnica para avaliação de presença de alterações musculoesqueléticas através de imagens que identificam variações térmicas que possam configurar em lesão musculoesquelética. Além disto, foi aplicado o questionário Job Stress Scale (Versão curta) para avaliar a demanda, controle e apoio social no trabalho. Os resultados encontrados na pesquisa mostraram presença de desconforto osteomuscular em 69,2% dos participantes nos últimos 12 meses. Destes, 51,3% referiu ter apresentado sintomas na parte inferior das costas e 38,5% na parte superior das costas, dados que foram confirmados na aplicação da termografia infravermelha. Foram evidenciadas presença de posturas inadequadas durante o desempenho da atividade e não conformidades relacionadas ao dimensionamento do posto de trabalho dos maqueiros aliados ao manuseio de cargas além do recomendado à preservação da saúde do trabalhador. Em relação à avaliação sobre demanda, controle e apoio social no trabalho, foi encontrada uma situação de trabalho ativo, embora eles tenham pouco controle sobre como e quando realizar as suas atividades. Os resultados encontrados na pesquisa enfatizaram a necessidade de melhorias nas condições laborais da atividade dos maqueiros, devido ao esforço nas tarefas de trabalho e posturas inadequadas com o desencadeamento de processos álgicos. Foram propostas recomendações para a prevenção de transtornos musculoesqueléticos e manutenção e/ou melhorias do bem-estar no ambiente de trabalho. |
