Vértebra de transição lombar e alterações degenerativas da coluna lombossacra
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32311 |
Resumo: | Introdução: a vértebra de transição lombar é uma das anomalias congênitas da coluna lombo-sacra mais comuns. O seu reconhecimento possui relevância clínica, pois pode estar associada à alterações degenerativas da coluna lombo-sacra e dor lombar. O presente estudo investigou a associação entre a vértebra de transição lombar e alterações degenerativas no segmento adjacente. Métodos: foram avaliadas tomografias de coluna lombar realizadas em um centro de referência em neurologia e neurocirurgia na cidade de Recife entre 2015 e 2017. O número de vértebras foi contado, e avaliada a presença de lombarização ou sacralização. A última vértebra lombar foi identificada e seus processos transversos analisados. De acordo com a morfologia do processo transverso, os pacientes foram categorizados em três grupos: (1) grupo controle (pacientes sem vértebra de transição); (2) grupo vértebra de transição parcial (pacientes com a vértebra de transição tipo I) e (3) grupo vértebra de transição completa (pacientes com vértebras de transição tipos II ou III). Foram avaliadas alterações degenerativas nos níveis adjacentes por meio da análise do espaço discal e das articulações facetárias, combinando parâmetros adaptados das escalas de Mimura (1994) e Weishaupt (1999), respectivamente, para cada um dos três grupos estudados. Resultados: foram selecionadas 115 imagens. A idade média dos pacientes na amostra foi de 43,6 sendo 60/115 (52,17%) pacientes do sexo masculino. Foram encontrados seis pacientes com quatro vértebras lombares e um com seis vértebras lombares. Quanto à distribuição por grupos, 82/115 (71,3%) pacientes fizeram parte do grupo controle, 15/115 (13%) do grupo vértebra de transição parcial e 18/115 (15,6%) do grupo vértebra de transição completa. Para as comparações entre o grupo controle e o VT parcial, os seguintes resultados foram obtidos para o nível adjacente superior: alterações na altura discal (28,1 vs. 40%; p=0,36); esclerose na placa terminal (42,6 vs. 33,3%; p=0,67); osteófitos (45,12 vs. 53,3%; p=1.39); degeneração facetária à direita (15,85 vs. 20%; p=0,69); degeneração facetária a esquerda (20,9 vs. 13,3%; p=0,72). Para o nível adjacente inferior, os seguintes resultados foram obtidos: alterações na altura discal (45,12 vs. 33,3%; p=0,57); esclerose na placa terminal (48,7 vs. 46,6%; p=1); osteófitos (39 vs. 46,6%; p=0,58); degeneração facetária à direita (15,85 vs. 20%; p=1); degeneração facetária à esquerda (20,9 vs. 13,3%; p=0,72). Conclusão: não houve correlação entre a vértebra de transição lombar e alterações degenerativas nos segmentos adjacentes à última vértebra lombar, numa amostra de pacientes submetidos à TC de coluna lombar. |