Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Junior, Albino Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11704
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Resumo: |
Este trabalho analisa os sistemas de documentação museológica adotados na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), do Ministério da Educação (MEC), entre 1977 e 1997, e que resultaram na atual base de dados do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), na intenção de propor ajustes que venham se adequar às suas novas realidades e necessidades. O estudo se dá sob a ótica da Gestão Pública, assim, compreendem-se os sistemas de documentação como parte do processo de institucionalização da gestão pública do patrimônio cultural no Brasil, pois, desde 1937, com a promulgação do Decreto-lei nº 25, é obrigação do Estado a identificação e seleção do conjunto de bens móveis e imóveis representativos da história e cultura do país. Do ponto de vista metodológico trata-se de pesquisa bibliográfica e documental - informações coletadas no Arquivo do Muhne. No primeiro capítulo são analisadas as etapas constitutivas da administração pública brasileira, os marcos legais referentes à gestão do patrimônio cultural e as obrigações e ações do poder público na área da documentação museológica. No segundo capítulo, traçamos um quadro dos componentes que envolvem a catalogação de objetos em museus e das discussões em torno das metodologias sobre seu exercício, que diante das diferentes tipologias de objetos sofre com a falta de uniformização dos dados, dificultando a organização de sistemas informatizados que abarquem as informações necessárias ao que cada objeto requisita. No terceiro capítulo levantamos, descrevemos e analisamos os projetos desenvolvidos na Fundaj para catalogação de acervos museológicos e para criação do banco de dados do Muhne. Conclui-se que, apesar das dificuldades que o poder público sempre enfrentou na adoção de um sistema informatizado de documentação museológica, temos o exemplo de uma ação bem sucedida na esfera da administração pública federal que, recebendo os devidos ajustes, poderá continuar sendo usada como base informacional do acervo do Muhne, assim como servir de modelo para outras instituições museais. |