Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SILVA, José Fabio Luna da |
Orientador(a): |
COUTINHO, Solange Galvão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3306
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Resumo: |
A linguagem gráfica presente nos livros didáticos infantis representa uma parcela significativa do repertório visual da criança durante os primeiros anos de aprendizagem, demandando assim, muita atenção no que diz respeito à organização espacial da informação. As experiências visuais vivenciadas fora do âmbito educacional, através dos jogos, cartazes, cinema, revistas, jornais, internet, pintura, grafitagem, design, entre outras manifestações artístico-comunicacionais, podem ser incorporadas à cultura visual da escola por meio da aplicação de novas formas de configuração gráfica da informação nos artefatos educacionais. Do mesmo modo, esquemas gráficos que são percebidos no cotidiano, como mapas, diagramas e infográficos, transformam-se numa poderosa ferramenta na transmissão do conteúdo formativo das ciências do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, esta dissertação apresenta um estudo sobre o uso da Linguagem Gráfica Esquemática (LGE) nos livros didáticos do referido grau de ensino, especificamente a eficácia dos infográficos como agentes mediadores da compreensão e aquisição da informação visual presente no texto educacional. Para isso, foram revisados estudos da literatura que envolvem: design e educação; comunicação e linguagem; design da informação; linguagem gráfica e seus recursos esquemáticos mais utilizados em livros didáticos. Também foram feitas três pesquisas subseqüente com os seguintes objetivos: 1) Exploratória: identificar os recursos esquemáticos mais utilizados, as disciplinas mais envolvidas e os anos de escolaridade onde esses recursos são mais representativos; 2) Analítica: apontar, por meio de análise comparativa, os esquemas mais e menos eficazes da amostra, considerado o público-alvo; e 3) Experimental: observar o grau de familiaridade dos profissionais envolvidos com a produção e utilização desses artefatos, na cidade do Recife, em relação à Linguagem Gráfica Esquemática. Os resultados demonstram que a incidência da LGE em livros didáticos ainda é tímida, se comparada com a Linguagem Gráfica Verbal e a Linguagem Gráfica Pictórica, e que os profissionais envolvidos na produção estão mais próximos das terminologias das esquematizações do que os professores que utilizam esses artefatos em sala de aula. Admitindo que estes participantes reconhecem as necessidades locais dos estudantes, estando bem próximos à sua realidade, identificamos a necessidade de integração entre professor, autor e designer à produção dos livros, bem como maior uso de esquemas gráficos como ferramenta de aprendizagem nestes artefatos |