Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Lywistone Galdino da |
Orientador(a): |
GALVÍNCIO, Josiclêda Domiciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6606
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Resumo: |
Nas metrópoles brasileiras e mais especificamente, na Região Metropolitana do Recife, o transbordamento do crescimento urbano ocorre em um ritmo acelerado, crescimento este que não é acompanhado na mesma proporção pelos órgãos de planejamento urbano das cidades envolvidas. Essa expansão da cidade, que se sucede em espaços normalmente antes considerados como rurais, suscita a formação de áreas que admitem múltiplos usos do solo e intensa mobilidade, formando um espaço de transição entre as morfologias urbanas e dinâmicas sócio-espaciais típicas do meio urbano e aquelas encontradas no espaço do campo. Essas áreas de transição rural-urbana, que constituem espaços de complexos e intensos processos de transformação sócio-espacial, têm configurado um objeto de estudo cujo horizonte de abordagens teórico-metodológicas demonstra apresentar um grande leque de alternativas. Nesse contexto, a elaboração de tipologias espaciais, visando identificar modalidades, ritmos e graus de intensidade da pressão urbana nesses espaços de transição, apresenta-se como uma das alternativas metodológicas para a compreensão de tais fatores. Para tal alternativa, o uso de representações cartográficas, recurso elementar da ciência geográfica, associado às ferramentas, técnicas e tecnologias do sensoriamento remoto e geoprocessamento, apresenta-se como uma opção viável na investigação da dinâmica da expansão urbana. Para reforçar a necessidade desta opção, aponta-se o fato de que os bancos de dados estatísticos não têm sido capazes de retratar com eficiência a heterogeneidade das situações e processos específicos desses espaços, dadas as limitações dos recortes espaciais adotados na representação dos dados dos setores censitários. Seguindo essa linha de raciocínio, esta dissertação apresenta uma análise das tipologias de urbanização, elaboradas e delineadas utilizando-se dos meios acima propostos e representadas em mapas temáticos, os quais demonstram a configuração da morfologia urbana durante distintos momentos entre 1974 e 2005, buscando fornecer uma noção de processo, cujas transformações sucessivas delinearam as dinâmicas da configuração sócio-espacial atual |