Perfil fitoquímico e atividade toxicológica do extrato etanólico da casca do caule de Croton heliotropiifolius Kunth (Euphobiacea)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37701 |
Resumo: | Croton heliotropiifolius Kunth constitui uma espécie endêmica do Nordeste Brasileiro. É popularmente conhecida por suas propriedades medicinais de alívio da dor de estômago, na disenteria e antitérmico. O estudo foi desenvolvido investigando-se a presença de compostos químicos majoritários no extrato etanólico da casca do caule de Croton heliotropiifolius (EECroton) e seus efeitos toxicológicos. Foi realizada a cromatografia em camada delgada (CCD) para a identificação de seus constituintes químicos e para as avaliações toxicológicas foi utilizado ensaio Artemia salina Leach para determinação da concentração letal média (CL₅₀), e a toxicidade aguda utilizando camundongos albinos Swiss fêmeas onde foram observados consumo de água e ração e os parâmetros comportamentais, hematológicos, bioquímicos e histomorfometricos dos tecidos hepáticos e renais. Os metabólitos secundários encontrados foram: Cumarinas, flavonoides e terpenos. O EEcroton apresentou uma toxicidade moderada com CL₅₀ de 396,6 µg/mL. Na toxicidade aguda foram observados uma diminuição no consumo de água e de ração no grupo tratado com EECroton (2000mg/kg). O EECroton não provocou alterações comportamentais persistentes, porém o animal 5 foi a óbito. O parâmetro hematológico não revelou nenhuma alteração. No Bioquímico foi observado uma redução significativa da concentração sérica de uréia do EECroton (54,2±10,5) em relação ao grupo controle (57,5±7,78). A histomorfometria da área (A) e perímetro (P) dos hepatócitos de camundongos tratados com EECroton (A-1,10; P- 1,20) apresentou valores significativo em relação ao controle (A - 0,98; P- 1,07). Para a área (A) e perímetro (P) dos corpúsculos renais de camundongos no grupo controle (A - 2,42; P 2,57) foi similar em relação ao grupo EECroton (2,57 P 2,51). Deste modo, os resultados obtidos, podemos concluir que o extrato estudado possui baixa toxicidade diante dos ensaios realizados, porém sugere-se o prosseguimento com estudos de atividades biológicas mais específicas. |