Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
DÁTTOLI, Luan Cavalcante |
Orientador(a): |
SILVA FILHO, Adejardo Francisco da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25598
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Resumo: |
O Ortognaisse Maravilha consiste em uma intrusão polideformada, aflorante em uma área de 200 km², presente no Domínio Pernambuco-Alagoas, porção sul da Província Borborema. Possui composição tonalítica, de textura fanerítica a porfirítica, fraco a fortemente foliado, e composição modal com variadas quantidades de plagiclásio, biotita, anfibólio, quartzo e microclina, além de epídoto magmático, titanita, allanita, apatita e zircão como acessórios. Enxames de enclaves máficos e dioríticos são observados frequentemente. Sua deformação dúctil é resultante de dois eventos, D₂ e D₃, ambos de carácter transpressional, sendo D2 atuante durante a colocação do protólito. As biotitas presentes possuem composição entre eastonita e siderofilita, e os anfibólios são pargasitas e ferro-pargasitas. São quimicamente metaluminosos, magnesianos e cálcio-alcalino de médio a alto-K. Estimativas geotermobarométricas indicam pressão de cristalização do plúton variando de 6,0 a 7,3 Kbar, a uma temperatura entre 706° a 784,6 °C. Possui enriquecimento em HFSE, com aranhogramas caracterizados por anomalias negativas de Nb, Ta, P e Ti, e ETR, mostrando fracionamento moderado e anomalia de Eu pouco significativa. Análises isotópicas U-Pb em zircões por SRHIMP indicam idade de cristalização do protólito de 646 ± 5 Ma, além de 983 ± 7 Ma para o protólito do embasamento ortognáissico migmatítico. Os dados isotópicos Sm-Nd (εNd= -15,8; Tᴅᴍ=2,2 Ga) sugerem significativo componente crustal paleoproterozoico em sua formação, além de caráter não juvenil. A sua formação sucedeu em um evento sin-tectônico na porção centro-oeste do Domínio Pernambuco-Alagoas. A integração de dados sugere três possíveis modelos de formação para o OM: fusão da crosta inferior paleoproterozoica ou fusão de um manto litosférico metassomatizado em eventos orogenéticos no Paleoproterozoico. |