Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Tatiana Costa de |
Orientador(a): |
CROVELLA, Sergio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17461
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Resumo: |
O uso de insetos visando responder aos quesitos levantados em investigações criminais ganhou espaço nas últimas décadas entre os pesquisadores e profissionais desta área, assim como a combinação de técnicas de genética forense para a obtenção de DNA humano a partir destes organismos, em especial dos dípteros necrófagos. Desse modo, neste estudo objetivou-se obter e testar um protocolo de identificação de DNA humano extraído a partir de larvas de dípteros coletadas em cadáveres no Instituto de Medicina Legal de Pernambuco Antonio Persivo Cunha (IMLAPC/PE). Inicialmente, espécimes imaturos foram coletados no IMLAPC/PE e criados em dieta a base de carne moída bovina para possibilitar a identificação da espécie mais abundante e frequente que se cria neste substrato. A espécie Chrysomya albiceps (Diptera: Calliphoridae) foi selecionada como modelo experimental. Grupos de larvas dessa espécie foram submetidos a uma dieta baseada em carne moída e sangue humano por 48 horas, dissecadas e submetidas a extração de DNA, utilizandose duas metodologias comumente adotadas pelos laboratórios de genética forense: Kit DNA IQ™ e Método Fenol-Clorofórmio. O DNA extraído foi quantificado através de Nanodrop® e Real-Time PCR 7500 com uso do Quantifiler® Duo DNA Quantification. Para amplificação do DNA foram usados os kits para STR (short tandem repeats): AmpFℓSTR® Identifiler® Plus PCR Kit, Argus X-12® Kit e PowerPlex® Fusion System kit. As amostras amplificadas foram analisadas por eletroforese capilar em ABI PRISM 3500, permitindo observar que, para os kits utilizados houve perfis íntegros e compatíveis com a amostra referência, a partir da extração com kit DNA IQ™ e/ou método Fenol- Clorofórmio. Além disso, foram testados quatro meios de armazenagem comumente utilizados em zoologia: etanol 70%, etanol 95%, formol 4% e via seca. Após 24 horas de armazenagem, as amostras foram submetidas aos processos de análise de DNA e o formol 4% apresentou os melhores perfis de DNA. O fato de haver perfis passíveis de comparação confirma a utilidade das larvas de dípteros usadas para este fim, as quais podem futuramente ser usadas para correlacionar perfis genéticos com uma cena criminal. O aprimoramento destas técnicas é necessário para que o uso das larvas de dípteros muscóides com emprego para a entomogenética tenha mais difusão entre os meios acadêmico e forense. |