Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rebeca Rayane Cunha |
Orientador(a): |
LEITE, Julieta Maria de Vasconcelos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40939
|
Resumo: |
Os espaços públicos são fundamentais para a qualidade de vida e manutenção da cidadania, pois permitem trocas sociais e inter-relações entre os moradores de uma cidade. Entretanto, a partir de visitas constantes e observações empíricas, percebemos certa estranheza na apropriação social em alguns parques da cidade do Recife-PE. A inquietação inicial deste trabalho surgiu do incômodo com a aparente pouca diversidade do público frequente do Parque Santana, localizado na zona norte da cidade. O parque tem boa infraestrutura e está localizado em uma região com perfil de público socioeconomicamente diversificado, porém essa pluralidade não é percebida em sua apropriação social, e supostamente existe um predomínio de utilização por determinada parcela da vizinhança. Acreditamos que a não apropriação do Parque Santana por uma parcela mais ampla da população do entorno decorre ao menos por dois fatores distintos, porém relacionados: um de ordem físico-espacial, sobretudo associado à falta de visibilidade proveniente de sua localização, e outro de ordem social, causado por certa imagem atribuída ao parque, mais fortemente partilhada entre não usuários. Pretendemos, então, verificar a existência e caracterizar a imagem do Parque Santana, entendendo como esta, associada a fatores físico-espaciais e sociais, pode influenciar sua apropriação. Para isso, primeiramente, analisamos aspectos físico-espaciais da localização do parque e fizemos uma investigação histórico-documental acerca do Parque Santana em matérias jornalísticas divulgadas ao longo dos últimos nove anos. Em seguida, aplicamos um questionário on-line aberto às pessoas que já ouviram falar no parque, tendo o visitado presencialmente ou não. Logo depois, realizamos entrevistas semiestruturadas com moradores locais. Com esses procedimentos conseguimos identificar respostas para a constituição e para o entendimento do imaginário coletivo urbano que compreende o parque, e conferimos a interação da localização, da legibilidade, e da imagem construída na apropriação social do Parque Santana. |