Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Paula, Priscila Cavalcanti de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-20092011-165114/
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Resumo: |
Durante ou após o tratamento, quimio ou radioterápico, o cirurgião-dentista deve atuar na prevenção e no tratamento das sequelas e lesões bucais que possam ocorrer. A laserterapia possui um papel fundamental e inovador considerando-se algumas repercussões bucais decorrentes da radioterapia (RT) e da quimioterapia (QT) especialmente quanto a mucosite bucal e a xerostomia. Foi realizado um levantamento dos prontuários de pacientes sob tratamento de neoplasias na região da cabeça e pescoço que foram submetidos à laserterapia de baixa potência no Laboratório Especial de Laser em Odontologia (LELO) da FOUSP, com objetivo de verificar a adequação e efetividade do protocolo terapêutico, estabelecido para os pacientes na prevenção e no tratamento da mucosite oral pós radio e/ou quimioterapia. Examinados cem prontuários de pacientes submetidos a protocolo de laserterapia de baixa potência (LBP) diodo InGaAlP com 660 nm, 40 mW, 6 J/cm2 em um tempo de 6 segundos por ponto em 49 pontos para o tratamento e/ou prevenção das principais manifestações bucais relacionadas a RT (concomitante ou não com cirurgia e/ou QT), atendidos no período de 2007 a 2010. Não foram incluídos os prontuários que não descreviam a periodicidade das aplicações para prevenção e/ou tratamento com LBP, a evolução clínica do paciente frente à laserterapia, dados daqueles pacientes que estavam em tratamento e relacionados a neoplasias outras que não na região de cabeça e pescoço. Foram incluídos na análise os seguintes dados para o levantamento: gênero do paciente, idade, hábitos nocivos (tabagismo, etilismo), frequência e hábitos de higiene bucal, diagnóstico e região da neoplasia, estadiamento TNM, dose total da RT recebida, outros tratamentos relacionados (cirurgia e/ou quimioterapia), queixa principal odontológica/estomatológica. O diagnóstico da mucosite seguiu os Critérios de Toxicidade Comum do Instituto Nacional de Câncer para escala de mucosite oral radio-induzida. Foram colhidos dados quanto ao protocolo de laserterapia de baixa potência utilizados para os casos de mucosite quanto ao período do tratamento, número total de sessões de laserterapia, a frequência das aplicações e desfecho clínico: expresso pelo paciente e/ou avaliação pelo clínico assistente. Os dados obtidos foram apresentados de forma descritiva, em percentuais e médias. Foram selecionados sessenta e três prontuários referentes a neoplasias na região da cabeça e pescoço. O total de prontuários válidos foi dividido em dois grupos: prevenção (n=21) e tratamento (n=42). No grupo de prevenção foram considerados aqueles relativos às aplicações antes da primeira manifestação da mucosite oral. No grupo tratamento consideraram-se aqueles com descrição de aplicações de laser em lesões de mucosite oral. O protocolo utilizado foi capaz de reduzir as lesões e diminuir as manifestações clínicas da mucosite oral em todos os pacientes tratados. A extensão do tempo de tratamento está na dependência de fatores locais como a presença de infecção, nível de higiene bucal bem como a de fatores sistêmicos como o estado nutricional, os hábitos nocivos como tabagismo e etilismo e outras comorbidades como o diabetes. |