Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Cláudia Florencio de Moura |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Mércia Liane de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32746
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo a análise de imagens PET/CT com dois protocolos: PET/CT com respiração livre e PET/CT no tórax inspirado em apneia, comparando-os para avaliação semiquantitativa e qualitativa da caracterização de lesões pulmonares hipercaptantes. Para isso, participaram do estudo 9 pacientes com idade média de 62 ± 19 anos, portadores de patologias pulmonares como neoplasias pulmonares ou doenças inflamatórias. Os pacientes realizaram o exame com os dois protocolos e o tempo de apneia médio foi em torno de 30,6 ± 5,8 segundos. Os parâmetros de reconstrução foram os mesmos para as duas técnicas para cada paciente. Ao todo 12 lesões foram analisadas. Através dos resultados obtidos foi possível observar que para as 12 lesões os valores de SUVmax em apneia comparados à respiração livre aumentaram em 18,63 ± 63,29 % (média ± desvio padrão percentual), o SUVmed aumentou 9,16 ± 32,59 %, o SUVpico subiu em 8,79 ± 39,12 % e o TLG aumentou em 10,70 ± 82,48 %. No que diz respeito ao MTV, este diminuiu em todas as lesões que se encontravam na região inferior do pulmão (53,17 ± 16,26 %). Para a metade das lesões estes valores condizem com o esperado/encontrado na literatura, principalmente no que diz respeito as lesões localizadas na região inferior do pulmão. Além disso, através de uma análise qualitativa por dois médicos distintos observando cada lesão foi notado que o protocolo em apneia apresenta melhores delimitações e caracterizações das lesões, principalmente quando estas se encontram nas áreas inferiores da estrutura pulmonar. Foi observado também que o SUVpico apresenta menores variações frente a problemática do movimento respiratório quando comparado ao SUVmax, podendo ser uma métrica importante para o uso diagnóstico, embora a mais utilizada ainda seja o SUVmax. As variações de valores de MTV também demonstraram que no protocolo em apneia a captação das lesões tornou-se mais concentrada em um volume menor e o aumento do TGL está associado ao valor preditivo negativo da doença. E, embora para este número de casos não tenha sido possível detectar lesões a mais no protocolo em apneia, a grande variabilidade de SUVmax e MTV podem levar a entender que algumas lesões pequenas podem não ser detectadas em respiração livre. Foi concluído que o protocolo em apneia é eficaz e pode contribuir no diagnóstico, atingindo os objetivos da pesquisa pois no geral apresentam melhores caracterizações das lesões e parâmetros semiquantitativos que condizem com maior coerência com a realidade do paciente, melhorando a avaliação da imagem diagnóstica do mesmo. |