Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Samara Oliveira
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Orientador(a): |
Silva, Ana Maria Marques da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10112
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Resumo: |
Introdução: A imagem de tomografia por emissão de pósitrons (PET) com [18F] FDG fornece informações valiosas sobre os processos patológicos subjacentes em doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer (DA). As aquisições de imagens PET nessas populações devem ser as mais curtas possíveis para limitar os movimentos da cabeça e melhorar o conforto do paciente. A otimização de protocolos de reconstrução é usualmente realizada através da análise de imagens adquiridas com fantomas antropomórficos, ambos em termos de qualidade de imagem e acurácia de quantificação. Objetivo: Desenvolver e validar uma estratégia de otimização baseada em fantoma para reconstrução de imagem [18F]FDG-PET para reduzir o tempo de aquisição, mantendo a precisão de quantificação adequada e qualidade de imagem. Métodos: Imagens PET adquiridas com [18F]FDG de um fantoma cerebral 3D Hoffman foram adquiridas. Estratégias de otimização foram desenvolvidas, de forma a obter imagens sem perda aparente de qualidade e com precisão de quantificação adequada nas regiões analisadas. Métodos de reconstrução analíticos e iterativos foram comparados por meio de métricas de qualidade de imagem e precisão quantitativa. Por fim, o protocolo otimizado foi testado em dados retrospectivos de PET adquiridos com [18F]FDG de indivíduos saudáveis e pacientes com a DA. Resultados: Estudo do fantoma: O algoritmo de reconstrução OSEM foi otimizado (4 iterações e 32 subconjuntos), o que resultou em imagens semelhantes em comparação com as configurações clínicas atuais, com uma redução de 50% no tempo de varredura (5 min com um filtro pós-reconstrução de 4 mm). Estudo clínico: As métricas de quantificação e qualidade de imagem foram semelhantes entre o protocolo otimizado e o protocolo clínico, e não foram observadas diferenças significativas entre eles. Dois médicos experientes avaliaram visualmente as imagens em termos de ruído, contraste e qualidade geral da imagem. Nenhuma diferença entre os protocolos foi identificada pelos médicos. Conclusão: A diminuição do tempo de aquisição é possível através da otimização dos parâmetros de reconstrução da imagem, mantendo a acurácia de quantificação e qualidade de imagem adequadas. O protocolo otimizado obtido nesse trabalho foi implementado em dados clínicos e apresentou resultados comparáveis com aqueles adquiridos com o protocolo clínico. |