Fatores de risco para rigidez aórtica e sua progressão em pessoas vivendo com HIV/AIDS no estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BARROS, Zoraya de Medeiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16507
Resumo: Esta tese teve como objetivo estudar um marcador de aterosclerose subclínica, a rigidez aórtica, medida através da velocidade de onda de pulso aórtica, diante da importância de se identificar os pacientes com risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), hoje, uma das principais causas de morbidade e mortalidade, não relacionada à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (PVHIV). Entre setembro de 2011 e janeiro de 2013, a população do estudo composta por homens e mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), participantes da coorte HIV/AIDS-PE, no nordeste do Brasil, iniciada em 2007, foi submetida a dois desenhos de estudos visando identificar os fatores de risco cardiovasculares tradicionais e emergentes associados com a rigidez aórtica e sua progressão.Visando identificar fatores de riscos cardiovasculares emergentes, incluindo a perda de massa óssea, realizamos um estudo transversal em mulheres vivendo com HIV que haviam realizado densitometria mineral óssea, no período entre Outubro de 2010 a Novembro de 2011. A densidade mineral óssea (DMO), foi medida pela absorciometria de energia dupla de raio-x de (DXA) nas regiões da coluna lombar, colo de fêmur e fêmur total e a rigidez aórtica, foi medida pela velocidade de onda de pulso aórtica (VOPa). O resultado principal deste estudo foi a correlação negativa significante entre a DMO do colo de fêmur e do fêmur total com a VOPa mesmo ajustada para idade, síndrome metabólica e pressão arterial média. Sugerindo que mulheres vivendo com HIV com perda de massa óssea deverão ser avaliadas para doença cardiovascular aterosclerótica. Para investigar a progressão da rigidez aórtica, foram acompanhados por uma média de 2,9 anos, homens e mulheres vivendo com HIV que haviam realizado a primeira avaliação da rigidez aórtica entre Abril e Novembro de 2009. O achado mais importante deste estudo foi a verificação de uma acelerada progressão da rigidez aórtica associada a fatores de risco tradicionais, idade, sexo masculino e hipertensão arterial e uma correlação negativa com a duração da infecção em uma população sob bom controle virológico. Os dados favorecem intensificar medidas para melhor controle da hipertensão arterial e da imunodeficiência.