Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Josefa do Nascimento Sousa, Fabiana |
Orientador(a): |
Ricardo Mendes de Oliveira, João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8290
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Resumo: |
memória prospectiva como sendo um sistema responsável pela elaboração de uma vivencia vindoura a ser evocada futuramente. Este estudo buscou investigar a memória prospectiva em uma amostra de idosos da cidade do Recife-PE, através do uso do instrumento Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) (Smith et al, 2000) e correlacionar com o estudo realizado no Rio Grande do Sul com o mesmo instrumento sendo traduzido, adaptado e validado preliminarmente por Benites e Gomes (2007). Foram mantidos os 16 itens do instrumento original que avalia autorelatos de falhas de memória prospectiva e retrospectiva. Participaram 115 idosos, com idade média de 70 anos e desvio padrão de ± 6.2, provenientes do ambulatório de geriatria do Hospital das Clínicas do Recife, da Unati (Universidade Aberta a Terceira Idade) e do P.A.I. (Programa de Atenção ao Idoso do Hospital Geral de Areias do Recife). As possíveis respostas foram de Nunca até Sempre, de acordo com a intensidade das queixas. Nunca foi a maior freqüência relativa de respostas dos participantes da pesquisa, tanto no RS (36,84%) quanto em Recife (58,22%), com a questão P42 (memória retrospectiva): Você não reconhece um lugar que já visitou antes? . Numa análise de correspondência entre os dois estudos foi possível observar a concentração de respostas em questões que apontam comprometimento de memória, pois no RS a maior concentração foi em sempre e menor em nunca, ao contrário de Recife maior em nunca, não havendo concentração significativa de resposta em sempre. É importante ressaltar que existe uma proximidade na freqüência dos estudos, contudo a pesquisa demonstra que a amostra do RS apresenta um comprometimento de memória prospectiva em relação à amostra de Recife. O PRMQ possui falhas em questões que o idoso tem dificuldade de compreender, fazendo-se necessário um estudo minucioso para construção de um instrumento que avalie memória prospectiva de forma mais eficaz para a realidade do Brasil |