Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zotesso, Marina Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150516
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Resumo: |
A obesidade possui alta prevalência no Brasil. É fator de risco para demências, doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes, e está associada a transtornos psiquiátricos. A cirurgia bariátrica é uma alternativa para os casos de obesidade mórbida, pois, inibe a progressão de comorbidades. Contudo a literatura é escassa quanto ao funcionamento cognitivo e emocional dos pacientes que vivenciam a rápida redução de peso por meio do processo cirúrgico em contraste com a perda de peso lenta decorrente de reeducação alimentar. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar o funcionamento emocional e mnemônico de indivíduos obesos, antes e quatro meses depois do emagrecimento. Participaram do estudo 76 voluntários divididos em dois grupos, conforme a fase do tratamento: redução de peso por meio de cirurgia bariátrica (RPCB, N=40) ou redução de peso preparatória para bariátrica (RPPB, N= 36), avaliados por meio de testes cognitivos para memória episódica e operacional, bem como escalas comportamentais. Os instrumentos utilizados para a avalição eram os mesmos em ambas as avaliações. O teste t de Student indicou diferença estatística entre a 1ª avaliação e a 2ª avaliação. Houve mudanças mais robustas para o grupo RPCB, que vivenciou o emagrecimento rápido no âmbito comportamental para os âmbitos de depressão, ansiedade, compulsão e obsessão, resiliência e em especial para cinco categorias da escala que medem a qualidade de vida. O grupo RPCB ainda teve melhor desempenho no seguimento quanto a capacidade de memória operacional, memória verbal e atenção avaliado pelo teste Span de Dígitos. A melhora do grupo RPPB na 2ª avaliação pode estar associada ao acompanhamento multidisciplinar como preparo para CB. O estudo evidencia, dessa forma, que a CB produziu benefícios menmônicos e emocionais aos pacientes. |