A Reabilitação Profissional: um programa de reinserção do acidentado no mercado de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Gurgel, Maria Eneida Pinto
Orientador(a): Costa, Anita Aline Albuquerque
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9965
Resumo: O estudo em apreço tem como escopo analisar a (re)inserção do trabalhador acidentado no mercado de trabalho, especificamente o egresso do programa de reabilitação profissional do INSS de Fortaleza Ce, que tem como objetivo resgatar a capacidade laborativa do acidentado de trabalho, no processo reabilitatório em consonância com as ações da Previdência Social. O procedimento adotado no presente trabalho iniciou-se com uma reflexão teórico-histórica sobre o conceito de trabalho, suas transformações no mundo contemporâneo e suas implicações na vida do trabalhador. Tenta-se, assim, apreender o contexto em que o acidente de trabalho ocorre, bem como sua repercussão para o trabalhador. Alem disso, o objetivo principal foi desvendar de que forma se dá a reinserção do acidentado no mercado de trabalho. A metodologia utilizada destacou a abordagem qualitativa. Para efeito de interpretação dos dados, coletados através de entrevistas gravadas, lançamos mão da técnica de análise de conteúdo. A partir de tal procedimento, colhemos as categorias significativas à nossa temática: significado do trabalho; sociabilidade e esgarcamento social; expectativa; estigma e frustração; culpabilidade; receptividade, estratégia de sobrevivência e perspectivas. Os dados demonstraram que as políticas previdenciárias vigentes no País, não conseguem, mesmo após o processo reabilitatório, o seu objetivo, qual seja, reinserir o trabalhador acidentado no mercado formal de trabalho. Conseqüentemente não atende nem respeita os anseios de vida e trabalho dignos do acidentado