Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Emerson José da |
Orientador(a): |
MELO NETO, Antônio Acacio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17523
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Resumo: |
Muitos estudos acerca do aproveitamento de resíduos e sua utilização em matrizes cimentícias têm sido desenvolvidos, na busca de um destino adequado, uma vez que a construção civil é um dos maiores consumidores de materiais naturais em seus processos e produtos. As cinzas agroindustriais ocupam lugar de destaque dentre os resíduos com possibilidades de aplicação por apresentarem propriedades pozolânicas, como por exemplo, cinzas volantes, sílica ativa entre outros, contribuindo para a redução do consumo de cimento Portland e sustentabilidade da indústria de materiais cimentícios. O bagaço da cana-de-açúcar é um dos subprodutos do processo de produção da cana-de-açúcar, sendo o Brasil o maior produtor mundial. Neste trabalho foram produzidas cinzas a partir do beneficiamento por queima controlada e moagem da cinza do bagaço de cana-de-açúcar (CBCA) coletada em uma usina do estado de Pernambuco para avaliar a sua aplicação como adição mineral em matrizes de base cimentícia. A cinza coletada foi submetida a um processo prévio de secagem em estufa e peneiramento para retirada de materiais contaminantes (folhas, pedras e outros). Parte do material passante não sofreu tratamento térmico, sendo denominada CAN, o restante foi dividido em quatros frações, cada fração submetida a uma temperatura de queima: 300°C, 400°C, 500°C e 600°C, sendo denominadas CB300, CB400, CB500 e CB600, respectivamente. Após a queima, cada cinza passou por um processo de peneiramento/moagem e foi submetida a análises de fluorescência de raios X, difração de raios X, massa específica real por picnometria a gás e área superficial específica por B.E.T (Brunauer-Emmett-Teller). A reatividade das cinzas foi avaliada por meio de medições de condutividade elétrica em solução saturada de Ca(OH)2/cinzas e o índice de atividade com cal (IAC), foi baseado na ABNT NBR 5751 (2012). Os resultados por condutividade elétrica indicam tendência de reatividade do material estudado, quando comparado a pozolana de referência - MTC. O IAC das amostras com CBCA mostraram resultados satisfatórios apenas para as cinzas moídas por 7 horas. A moagem mostrou ser de fundamental importância para o aumento do potencial pozolânico da CBCA. A temperatura de calcinação se mostrou relevante quando da aplicação de 500ºC, acima deste valor ocorreu o decréscimo dos índices de pozolanicidade. |