Sob o signo do som : o ser e o viver como músico em Recife e em Salvador, fins do século XVIII e limiar do XIX
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38003 |
Resumo: | A música e o ofício do músico, a partir do governo dos Bragança, ganham um novo estatuto de importância nos espaços de solenidade, devoção e sociabilidade dos membros da Corte portuguesa e dos círculos da aristocracia comercial. Neste momento, o saber e o fazer musical perde alguns estigmas dos ofícios mecânicos, e tornam se um atributo do gênio artístico, do espírito elevado inerente as noções de civilidade e etiqueta da época. Com a vinda da família real e o estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro em 1808, imediatamente, novos gostos e costumes que influenciaram a produção e o consumo da música foram transplantados para os Trópicos, ampliando assim os espaços de atuação dos que vivem da música. Assim como no Rio de Janeiro, a efervescência musical foi experienciada nas ruas, salões, sobrados e casas da cidade de Salvador e da vila do Recife, dois dos principais centros urbanos do limiar dos oitocentos. Além de produtos e pessoas, em seus portos estão em trânsito, saberes e fazeres que influenciaram diretamente o cotidiano da música herdado do século anterior. Tendo em vista esse panorama, propomos discutir de forma articulada as realidades da música e do ofício do músico, enunciando lugares, sujeitos e as especificidades que compõe o ser o viver sob o signo do som. |