O ofício do músico em Recife : a trajetória histórica da irmandade de Santa Cecília nos oitocentos (1840-89)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Cinthia Fernanda Barbosa da
Orientador(a): Miranda, Carlos Alberto Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7271
Resumo: Este trabalho tem como propósito analisar os entrelaçamentos sócioculturais ocorridos entre a Irmandade de Santa Cecília Mártir do Recife e a música, no período de 1840-1889. Pretendemos, a partir deste objeto de estudo, compreender como se organizava a Corporação dos Músicos, discutindo a sua História e a fisionomia desta instituição. Assim, determinamos conceitualmente como ela se portou e quais os seus campos de atuação na fase imperial, frisando de maneira mais específica a sua constituição no último decênio dos setecentos. Procuramos contemplar através desta Confraria o alargamento do quadro cultural do cenário recifense no século XIX, sobretudo, quando propunha profissionalizar os indivíduos interessados em ingressar na arte musical. Nesses moldes, sendo a música uma criação cultural tão importante quanto a criação das igrejas, adotou por séculos a posição de intermediar os desfeches acontecidos entre as Irmandades leigas junto as camadas dirigentes, tendo em vista que as ações sócio-político e cultural ocorridas neste espaço dependia diretamente das festividades. Logo, lidar com um tema pouco explorado pela historiografia, é resgatar uma História esquecida pelo tempo e imbuída de mistérios, e que por longos anos esteve à margem desta sociedade