Posturas e práticas de preservação : o confronto entre modelos participativos e centralizados na manutenção dos bens culturais em Pernambuco (1978 - 2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: RAMOS, Ana Catarina Peregrino Torres
Orientador(a): PESSIS, Anne-Marie
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/557
Resumo: As práticas de proteção, preservação e intervenção em bens culturais no Brasil ainda estão longe de alcançar a configuração de uma tendência atual em que se sobressaem os modelos participativos. Essa afirmação é a premissa básica que motivou esta pesquisa. Assim, definir e apontar as deficiências, foi a meta principal. Identificar ações que sirvam de modelos e possam servir de exemplo, a maior ambição deste trabalho que, embora acadêmico, expõe minuciosamente por que o Estado tem dificuldades em implementar práticas e ações efetivas. Entender o desenvolvimento das práticas de proteção e intervenção nos bens culturais, assim como o papel do Estado, para então definirmos o que poderíamos chamar de um modelo atual e aplicável, justificaria, por si só, mais que uma tese doutoral. E não por pretensão este tema deveria como já vem ocorrendo de forma pontual em algumas ações que foram objeto de estudo nesta tese ser ampliado e implementado através de políticas públicas. Isto porque esses casos, como induzem e testificam os dados apresentados, são, possivelmente, modelos capazes de preservar para gerações futuras e, acima de tudo, inserir a população como ator direto na criação de programas e na manutenção dos bens culturais. Dois casos serviram de referência como método de análise e tentativa em se definir um modelo atual para a implementação de políticas públicas na preservação de bens culturais. A principal similitude entre eles é a participação da população como atores principais.