Representação social da morte e do morrer de recém-nascidos para uma equipe multidisciplinar de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SARMENTO, Fernanda Isabela Gondim
Orientador(a): AMORIM, Rosemary de Jesus Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13319
Resumo: Esse estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais da morte e do morrer de recém-nascidos para profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com referencial teórico da Teoria das Representações Sociais de Moscovici. Foi realizada entrevista semi-estruturada com as perguntas norteadoras: O que lhe vem à mente quando você pensa na morte e no morrer dos recém-nascidos assistidos por você? Que aspectos do seu contexto sociocultural e/ou acadêmico influenciam ou influenciaram a sua maneira de lidar com a morte e o morrer nessa situação? Foram entrevistados 28 profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de João Pessoa/Paraíba/Brasil entre eles médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Foi realizada análise de conteúdo do universo lexical com o auxílio do software Alceste. A amostragem se deu por saturação teórica do discurso. Emergiram dos dados três classes: o enfrentamento da morte e do morrer; a convivência com a finitude da vida; as influências socioculturais e da academia. Observou-se que a morte representa o fracasso do profissional que luta para salvar vidas. A falta dessa temática na academia, possivelmente gera conflitos que repercutem na representação da morte e do morrer. A religiosidade e as vivências do cotidiano, privado e do trabalho, foram importantes para o lidar desses profissionais com a finitude. Essa pesquisa demonstrou a necessidade de educação permanente e de inclusão da temática da morte e do morrer na academia, na perspectiva de construir estratégias de enfrentamento da terminalidade