Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FONSÊCA, Natália Raposo da |
Orientador(a): |
GOMES, Isaltina Maria de Azevedo Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15774
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Resumo: |
Este estudo apresenta uma análise das representações de transtornos mentais construídas pela série Males da Alma, exibida no programa Fantástico e apresentada pelo médico oncologista Dráuzio Varella. Entendendo o jornalismo, em especial o televisivo, como um elemento que contribui para construir a realidade social, acredita-se que as representações que este constrói dos transtornos mentais podem influenciar na forma como o público os percebe e mesmo na experiência de estar doente. A fundamentação teórica deste trabalho se sustenta em discussões sobre os campos da comunicação, jornalismo e saúde; abordagens construtivistas do jornalismo, bem como nas teorias do enquadramento e das representações sociais. Para analisar o corpus, partiu-se do método de análise de imagens em movimento, desenvolvido por Diana Rose, a partir do qual se analisou as representações sociais dos transtornos mentais nas reportagens telejornalísticas, com base na teoria de Serge Moscovici, e considerando as dimensões de texto, imagem e som. Com um mapa representacional dos transtornos, foi possível perceber a enfermidade representada em um ciclo que se inicia com o sofrimento e termina na superação, passando, para isso, por fases como a luta e a medicação. Verificou-se que as reportagens reforçam o discurso de autoridade médica, pelo monopólio da fala do especialista e pela legitimidade que o capital científico de Dráuzio Varella confere a seu discurso. Ademais, verificou-se que embora as reportagens se estruturem a partir de histórias de pessoas doentes, o foco continua sendo a doença, reforçando o conflito maniqueísta do bem, a saúde, contra o mal, a doença. |