Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Maria de Moura Braz Diniz, Rosilene |
Orientador(a): |
Maria Brandão de Aguiar, Sylvana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7521
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Resumo: |
O cerne desta pesquisa é a investigação da cultura organizacional no TRF-5ª Região, através do uso da ferramenta pesquisa de clima para compreender o clima organizacional da Diretoria Geral com sede em Recife, Pernambuco. O quadro teórico tomou como base as reflexões de autores como Maslow, Herzberg e Bergamini, no manejo das teorias motivacionais. De modo análogo, foram utilizados teóricos reconhecidos como: Sérgio Alves, Schein, e Fleury Fischer na formulação dos conceitos de cultura organizacional e suas variáveis. Após contextualizar o TRF-5ªR no âmbito abrangente do Poder Judiciário e no serviço público nacional, volta-se um olhar retrospectivo aos primórdios da cultura burocrática brasileira, onde detecta-se uma profunda influência patrimonialista em suas raízes, dito de outra maneira, um amálgama cultural com repercussões até os dias atuais. Por meio do estudo das teorias motivacionais, procurou-se entender um pouco mais sobre o fenômeno da desmotivação funcional dentro do universo organizacional. De fato, a Nova Administração Pública - NAP tem direcionado o foco para um outro paradigma de funcionalismo, inclinado para a competência de suas atribuições, a qualificação e a relação funcional harmoniosa entre seus pares. A etnografia utilizada permitiu uma maior densidade na elaboração de perfis físicos e culturais, concomitantemente à utilização de outras fontes de evidências como entrevistas semi-estruturadas com servidores identificados, entrevistas espontâneas anônimas e questionários com perguntas fechadas e abertas, além das fontes documentais. Com este procedimento metodológico obtêm-se uma triangulação na pesquisa ao tempo que se faz convergir vários olhares para a interpretação de artefatos e mitos. A análise dos questionários é o esteio para apontar possíveis disfunções à Diretoria Geral. Ao tempo que se ambiciona contribuir para o debate acadêmico, espera-se, também, subsidiar os gestores a ela subordinados, com um conhecimento mais minucioso da cultura organizacional e do clima da instituição. Tal procedimento representa um passo importante na implementação de novas políticas institucionais, onde o novo e o velho se manifestam de forma heterogênea e as inovações resultantes de um mundo globalizado convivem, simultaneamente, com a arraigada cultura burocrática e paternalista nacional. Mais do que um conjunto de regras, hábitos e artefatos - cultura significa a construção de significados partilhados pelo coletivo de pessoas pertencentes a um mesmo contexto social, agindo e interagindo numa inter-relação contínua com o ambiente circundante. Do que foi registrado, os principais resultados apontam que a dificuldade de comunicação, a ausência de uma política de gestão de pessoas institucionalizada e a carência de reconhecimento por trabalhos realizados, alimentam uma cultura centralizadora, autoritária, verticalizada e extremamente burocratizada, o que provoca um clima de desconfiança, desconforto e desmotivação |