Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos |
Orientador(a): |
SILVA NETO, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31710
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Resumo: |
Astrocitomas malignos (AM) têm evolução devastadora. Cirurgia para retirada supra total ou completa é central no tratamento. O uso transoperatório da fluoresceína serve para aumentar a ressecção, criando um tom amarelo na neoplasia diferente do cérebro normal. Quebra da barreira hematoencefálica pode ser a causa da permanência desse corante no tumor, e alguns marcadores de invasividade e neoangiogênese, como as Metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9), podem influenciar na efetividade da fluoresceína, características radiológicas e grau tumoral. Neste ensaio clínico buscou-se entender características radiológicas, moleculares e de coramento da fluoresceína nas cirurgias de AM. O uso da fluoresceína foi randomizado e as amostras de tecidos foram retiradas em quatro momentos da cirurgia (acopladas a uma fotografia): após a durotomia, ao encontrar a pseudocápsula, na retirada do core e após ressecção. Análise radiológica e histológica duplo cega foi feita e avaliação visual da imunohistoquímica (IHQ) para MMP-2 e 9. O coramento por fluoresceína foi medido com ImageJ e escala visual. Grau de ressecção avaliado pela comparação das ressonâncias/tomografias. 73 pacientes foram incluídos, mas 31 ficaram para análise. O volume médio dos tumores foi 36,31 cm e a média de necrose foi de 36,25%. 16 tumores eram em área eloquente/próxima. Houve 22 casos de AM de alto e baixo graus, 2 casos de metástase, 2 malignos inconclusivos (MI) 6 de gliose/benigno ou tecido normal e 1 astrocitoma grau I. 17 das 21 amostras da substância branca edemaciada, retiradas após o tumor, eram de AM, incluindo 8 graus IV. IHQ para MMP-2 e 9 nas áreas A1 (n=11) apresentaram na maioria intensidade fraca ou nula, com forte ou moderada quando as histologias foram graus III e MI. Nas lâminas com tumor grau IV (n=16) predominou o coramento forte para MMP-2 e fraco ou nulo para MMP-9. O gadolínio foi mais forte na área de pseudocápsula e a fluoresceína na pseudocápsula e core. Houve correlação entre o contraste na RM e o coramento pela fluoresceína, que também correspondeu às áreas de maior atividade das MMPs-2 e 9 e ao maior grau de malignidade. Um aplicativo de imagem pode complementar a utilidade da Fluoresceína. |