Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Hellen Christina Justino |
Orientador(a): |
ARRUDA, Ana Lúcia Borba de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55064
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo analisar como vem se dando as práticas de internacionalização nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no quadriênio 2017-2021, com conceito 5-7, sendo os sujeitos entrevistados os coordenadores de cursos. A pesquisa é do tipo estudo de caso, tendo a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) como lócus de pesquisa, sendo um campo fértil em relação a essa temática, tendo frequentemente noticiado o aparecimento da instituição em rankings internacionais em termos de pesquisa e ensino, envolvendo a graduação e a pós-graduação, sendo esse último ainda menos evidenciado nos critérios e o objeto de atuação dessa pesquisa. Em conformidade com os objetivos da pesquisa e face à natureza qualitativa da investigação, lançamos mão da análise documental e de entrevistas semiestruturadas com os coordenadores e vice-coordenadores dos cursos de pós-graduação. Para o tratamento das informações, recorremos à análise de conteúdo proposta por Bardin. Os dados da pesquisa mostram que existem várias práticas visando internacionalizar os programas estudados com o objetivo de qualificar os mesmos, entretanto, ainda existe uma estreita necessidade de refletir de maneira mais institucionalizada e articulada sobre a inserção da universidade e da pós-graduação no cenário da internacionalização. Muitas práticas que buscam internacionalizar os programas ainda estão correlacionadas com a mensuração e a pressão das notas nos rankings nacionais e internacionais, que por sua vez impactam em financiamentos e investimentos para os programas e docentes. A pesquisa revela que a internacionalização dos programas estudados vem acontecendo, em sua maioria, de forma espontânea e por meio de ações isoladas em cada programa/Centro, seja por docentes mais antigos ou pela gestão, porém é possível perceber que algumas ações institucionais começam a vislumbrar a internacionalização como política, como a recente aprovação da Resolução no 02/2023, conduzida pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI). |