Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Marianny Jessica de Brito |
Orientador(a): |
BARBOSA, Maria de Lourdes de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17162
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Resumo: |
As inúmeras possibilidades de extensão e construção do self por meio de outras formas de consumo que não envolvem a posse são uma realidade advinda das Eras Digital e de Acesso. Nelas, destaca-se o Consumo Colaborativo, descrito como prática onde clientes acessam um bem com auxilio das tecnologias em troca de uma pequena quantia. A ênfase desta dissertação incide na compreensão dessa extensão/construção do self no Consumo Colaborativo, representado aqui por meio do projeto Bike PE, primeiro sistema intermunicipal de compartilhamento de bicicletas do Brasil. Os aspectos que motivaram a escolha do tema estão diretamente relacionados à carência de estudos no que se refere à extensão da identidade em novas configurações de consumo. Assim, os constructos tomados como base teórica desta dissertação foram o self, as Eras de Acesso e Digital e o Consumo Colaborativo. A pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa básica, sendo utilizadas na coleta de dados a observação estruturada, direta e natural e a entrevista individual não-estruturada. As observações foram efetivadas em nove estações onde ficam as bicicletas e as entrevistas foram realizadas com 24 usuários do Bike PE. Os dados coletados foram analisados de acordo com Análise Semântica- Pragmática da Conversação. Os resultados mostraram que a extensão do Eu na prática de compartilhamento de bicicletas se dá por meio do significado do uso ao bem acessado. Este uso por meio da experiência do pedalar reforça e traz a tona a ideia de cidadania, além de propiciar o sentimento de pertencimento e conectividade, auxiliando também na construção do self ao agir como instrumento de mudança ideológica, social, econômica, cultural e sustentável para os indivíduos. A ideia da posse, entretanto, não está descartada. Os usuários analisados desejam ou até mesmo possuem uma bicicleta, levando a compreensão de que acesso e propriedade podem ser consumidos concomitantemente. |