Corregulação da Aprendizagem: efetividade do artefato social em Ambiente Virtual de Aprendizagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rolim, Ana Luiza de Souza
Orientador(a): Gomes, Alex Sandro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12380
Resumo: Vários são os avanços teóricos e metodológicos das pesquisas sobre educação, especialmente nas três últimas décadas. Apesar disso, ainda é comum, no processo de ensino e de aprendizagem, o erro do aprendiz ser usado de forma negativa (punitiva), característica do paradigma da avaliação somativa. No paradigma da avaliação formativa e formadora, centrados nos processos internos (cognitivos) que favoreçam o aprender e na interação stricto sensu a cooperação, a autorregulação e a autoavaliação da aprendizagem são pontos centrais ao sucesso do aprendiz. Infelizmente, ainda é possível observar em sala de aula que os estudantes têm dificuldades em expressar suas dúvidas e em lidar com os erros cometidos, o que não ocorre quando utilizam artefatos tecnológicos interacionais, pois agem de forma mais ativa, autônoma, além de cooperar mutuamente, aspectos esses que se podem atribuir ao fato de poderem se manifestar livremente por terem preservadas suas identidades, desenvolvendo a capacidade de se autorregularem. Diante disso, esta pesquisa aborda o fenômeno da autorregulação com a estratégia de corregulação num trabalho cooperativo em pares, com a identidade preservada, com base no desenvolvimento e uso de um artefato social para avaliação formadora em ambiente virtual aprendizagem, por meio da estratégia de corregulação. O método de pesquisa é de exploração qualitativa, no qual o termo exploração ressalta a dimensão indutiva da mesma. Na concepção do artefato, utilizaram-se técnicas de prototipação de baixa e de alta fidelidades, com cenários baseados na Teoria da Atividade. O desenvolvimento do aplicativo foi realizado na linguagem Ruby, e implementado na plataforma Social Educativa Redu. As técnicas de coleta de dados (observação, vídeo de captura de tela, diário de auto-observação, entrevista semi-estruturada, análise de documentos e questionário) foram utilizadas na análise e triangulação dos dados, do estudo de caso realizado em Portugal, com estudantes do Ensino Secundário, em aulas conceituais de Física. Os resultados atestam a efetividade do uso do artefato para a corregulação da aprendizagem, a qual se confirmou por meio: da rede de interações, das ações e atividades dos estudantes, obtidas durante a realização de três rodadas de questões realizadas no aplicativo API - "Cooperação", ao longo de três meses.